A Associação Barão de Souza Queiroz de Proteção à Infância e à Juventude foi criada em 1874 com dois objetivos: abrigar, proteger e dar formação profissional ao menor carente, e manter a família do fundador unida em torno de uma obra social.

Seu primeiro nome foi “Sociedade Protectora da Infância Desvalida”, numa época em que a assistência social se restringia ao alívio dos males, a educação começava a se estabelecer e a atuação do poder público era pouco expressiva.

Francisco Antônio de Souza Queiroz, o barão, abolicionista, como a maioria de sua família, foi um homem à frente de seu tempo. Como testamenteiro de d. Ana Rosa de Araújo Galvão, que pediu que seus recursos fossem destinados a uma obra social, e com doações pedidas a seus 11 filhos, genros e alguns amigos, fundou esta obra e já previu, para sua manutenção e crescimento, recursos advindos dos aluguéis de imóveis situados na cidade de São Paulo.

As atividades, do que mais tarde se chamaria Instituto Ana Rosa, se iniciaram em sua chácara, em 8 de abril de 1875, abrigando os primeiros 62 alunos.

Até hoje a Associação, administrada pela quinta geração dos descendentes do fundador, é a mantenedora do Instituto Ana Rosa, que oferece atendimento gratuito, desde creche até oficinas de iniciação profissional.